Por Patrícia Bispo para o RH.com.br
Patrícia Bispo
Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br. + textos de Patrícia Bispo
Mais do que nunca, a motivação dos profissionais tem sido considerada a mola propulsora para a sobrevivência das empresas. Contudo, mesmo diante de um mercado extremamente competitivo, de possíveis "surpresas" econômicas, dentre outros fatores que interferem no universo organizacional, é indispensável manter os colaboradores engajados, motivados a alcançarem e superarem metas. Mas, nem sempre as organizações estão atentas para o clima e quando reconhecem que algo errado ocorre, fazendo uma analogia ao histórico trecho da obra "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões, que revela a trágica morte de Inês de Castro: "Agora é tarde. Inês é morta". Por isso, nada mais sensato do que ficar de olhos abertos para identificar se uma equipe apresenta ou não sinais de desmotivação. Confira alguns desses sinais que listo abaixo.
1 - Presença constante de conflitos entre os membros da equipe, muitas vezes por motivos banais.
2 - Queda do desempenho dos profissionais. Os resultados individuais, bem como os coletivos não são positivos como antes.
3 - Índice acentuado de rotatividade dos talentos.
4 - Absenteísmo constante e em muitos casos, as faltas dos profissionais não são justificadas.
5 - Ausência de comunicação eficaz entre os membros da equipe.
6 - Ambiente pouco amigável, aonde a maioria das pessoas preferem o silêncio.
7 - Relacionamento fragilizado entre líderes-liderados.
8 - Ausência de propostas dos gestores, para o desenvolvimento dos liderados.
9 - Falta de estímulo dos colaboradores para participarem de atividades promovidas pela organização.
10 - Profissionais explicitamente na zona de conforto e contrários aos processos de mudança.
11 - Quando o nome de outra empresa é citado na sala, os profissionais ficam atentos e os olhos "brilham".
12 - Fortalecimento da "rádio peão", pois os boatos valem mais do que as informações repassadas pelos gestores.
13 - Descrédito dos funcionários em relação às ações adotadas pela organização.
14 - Ausência de criatividade nas atividades dos profissionais.
15 - Receio dos colaboradores em apresentarem sugestões, ideias inovadoras porque pensam que não serão levados a sério e tampouco terão seus talentos reconhecidos.
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