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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

15 indicadores de uma equipe desmotivada

Por Patrícia Bispo para o RH.com.br

Patrícia Bispo
Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br. + textos de Patrícia Bispo

Mais do que nunca, a motivação dos profissionais tem sido considerada a mola propulsora para a sobrevivência das empresas. Contudo, mesmo diante de um mercado extremamente competitivo, de possíveis "surpresas" econômicas, dentre outros fatores que interferem no universo organizacional, é indispensável manter os colaboradores engajados, motivados a alcançarem e superarem metas. Mas, nem sempre as organizações estão atentas para o clima e quando reconhecem que algo errado ocorre, fazendo uma analogia ao histórico trecho da obra "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões, que revela a trágica morte de Inês de Castro: "Agora é tarde. Inês é morta". Por isso, nada mais sensato do que ficar de olhos abertos para identificar se uma equipe apresenta ou não sinais de desmotivação. Confira alguns desses sinais que listo abaixo.

1 - Presença constante de conflitos entre os membros da equipe, muitas vezes por motivos banais.

2 - Queda do desempenho dos profissionais. Os resultados individuais, bem como os coletivos não são positivos como antes.

3 - Índice acentuado de rotatividade dos talentos.

4 - Absenteísmo constante e em muitos casos, as faltas dos profissionais não são justificadas.

5 - Ausência de comunicação eficaz entre os membros da equipe.

6 - Ambiente pouco amigável, aonde a maioria das pessoas preferem o silêncio.

7 - Relacionamento fragilizado entre líderes-liderados.

8 - Ausência de propostas dos gestores, para o desenvolvimento dos liderados.

9 - Falta de estímulo dos colaboradores para participarem de atividades promovidas pela organização.

10 - Profissionais explicitamente na zona de conforto e contrários aos processos de mudança.

11 - Quando o nome de outra empresa é citado na sala, os profissionais ficam atentos e os olhos "brilham".

12 - Fortalecimento da "rádio peão", pois os boatos valem mais do que as informações repassadas pelos gestores.

13 - Descrédito dos funcionários em relação às ações adotadas pela organização.

14 - Ausência de criatividade nas atividades dos profissionais.

15 - Receio dos colaboradores em apresentarem sugestões, ideias inovadoras porque pensam que não serão levados a sério e tampouco terão seus talentos reconhecidos.

10 razões para o líder receber feedback

Por Patrícia Bispo para o RH.com.br

A presença do processo de feedback virou uma prática constante nas empresas que se destacam no mercado e que desejam adotar uma Gestão de Pessoas que possibilita ao colaborador saber o que se espera dele. Através do feedback é possível estimular os profissionais a desenvolverem novas competências que agreguem valor estratégico ao negócio. Geralmente, o processo é conduzido pelo gestor porque ele é quem está em constante contato com a equipe. Mas, e quando a situação tomar outra vertente: a liderança recebe o feedback de sua performance? Será que realmente é importante o líder também receber um retorno sobre suas atividades? A resposta é afirmativa, pois todos que atuam no ambiente organizacional precisam acompanhar as tendências globalizadas e, dessa forma, dar o melhor de si. Confira dez motivos para que os gestores também tenham um feedback do seu próprio desempenho.

1 - Ao receber um feedback da sua atuação, o gestor passa a entender melhor o que os seus liderados sentem quando têm um retorno da empresa em relação às suas performances individuais.

2 - Quem tem a oportunidade de ser o foco do feedback, compreende o processo em suas etapas e resultados. Ficar apenas no papel de avaliador é bem mais fácil do que ser avaliado.

3 - A partir do momento em que o gestor tem uma avaliação do seu trabalho, ele identifica como suas ações e seu comportamento impactam no desempenho individual e coletivo dos seus liderados.

4 - Qualquer profissional necessita ter uma ideia clara do que a empresa espera dele, uma vez que isso permite que sejam identificados seus pontos fortes, bem como os que precisam ser trabalhados. Isso o remete ao desenvolvimento de competências sejam técnicas ou comportamentais.

5 - Quando um líder recebe uma devolutiva sobre sua gestão, se passa a entender o que a organização espera dele e de que maneira é possível atender ou superar essas expectativas.

6 - Seja positivo ou considerado negativo o feedback recebido, a liderança tem oportunidade para reavaliar posicionamentos adotados no seu dia a dia e quebrar paradigmas. Ou seja, abrir espaço a novos recursos ou metodologias que podem aprimorar sua atuação.

7 - O feedback é um importante instrumento que estimula a pessoa a se manter longe da zona de conforto - um dos principais responsáveis pela estagnação do profissional.

8 - Ao ter em mãos a avaliação da sua performance o líder pode traçar novas perspectivas para sua carreira, inclusive em relação ao seu crescimento na empresa como também no que se refere à própria empregabilidade em um mercado extremamente competitivo.

9 - Muitas pessoas que participam do processo de feedback, ao tomar conhecimento de seu desempenho sentem-se estimuladas a superar desafios. Quando isso ocorre, muitos vão a buscar o autodesenvolvimento, além de ficar atento às oportunidades de desenvolvimento que a empresa oferece através da área de T&D.

10 - O feedback, quando bem conduzido, gera benefícios significativos no comportamento das pessoas. Ao passar por um processo de avaliação do seu desempenho, há líderes que passam a lembrar que não existem detentores da verdade. Diariamente, todos podem aprender algo em comunhão com sua equipe. Isso, inclusive, estreita o relacionamento entre líder-liderados e, geralmente, culmina em melhorias de desempenho.

FELICIDADE NO TRABALHO

Traduzimos este artigo publicado no portal da Revista Fortune/ CNN MONEY.COM de Agosto.

Estes não são tempos de nadarmos em negativismo. Novos estudos do cérebro revelam porque manter-se positivo é sua melhor defesa contra a estagnação na carreira.
por Anne Fisher, colaboradora

Fonte – Matéria Publicada no dia 03 de agosto no site CNN MONEY.COM/ Revista Fortune.Tradução- Miguel Nisembaum
NOVA YORK (Fortune)

Com a expansão dos cortes de ofertas de trabalho e uma recessão a ser enfrentada, não é fácil manter um panorama positivo no trabalho nestes dias. Mas ser otimista, apesar do stress, pode de fato ajudar a ser bem sucedido durante uma desaceleração do mercado.
"A maioria das pessoas cometem o erro de pensar que o sucesso leva a felicidade. De fato, nossos cerébros funcionam precisamente de maneira oposta" diz Shawn Achor, diretor da Aspirant, uma firma de consultoria que aconselha clientes como Microsoft (MSFT, Fortune 500), American Express (AXP, Fortune 500), Credit Suisse (CS), e UBS (UBS) em como manter a moral e a produtividade em alta nestes tempos extraordinariamente dificeís.
Uma abordagem positiva para o trabalho árduo diário, Achor complementa, "aumenta a resiliência, a energia e a habilidade de influenciar outras pessoas -- todas coisas que geram sucesso."
Portanto se você quiser se destacar -- e talvez garantir uma promoção ou um aumento – você precisa pensar positivamente.
Achor, que também é tutor residente em psicologia em Harvard, pesquisou durante 5 anos sobre "psicologia positiva," também conhecida como o estudo acadêmico formal da felicidade.
Este campo existe a pelo menos 15 anos, mas já fez descobertas importantes.
Entre elas: "Os dois mais importantes indicadores de sucesso são, primeiramente, se acreditamos que nosso comportamento importa, isto é, se realmente pensamos que podemos fazer a diferença – e muitas pessoas perdem esta crença em tempos dificeís, porque muita coisa está fora do controle delas," comenta Achor. "Em Segundo lugar, como se administra o stress? Ele te paraliza, ou te mobiliza para a ação?"
Quer treinar seu cérebro em como manter-se otimista? Aqui estão seis maneiras de começar:

1. Pratique observação daquilo que é bom. Achor cita estudos mostrando que pessoas que tem uma "lista de gratidão" tornam-se mais felizes e bem sucedidas ao longo do tempo. "Nos próximos 21 dias, toda noite antes de dormir, pense sobre três coisas as quais você é grato. Diga-as em voz alta," sugere Achor. "Se você tentar pelo menos fazer com que uma delas seja relacionada com trabalho, você está treinando seu cérebro para deixar de lado os percalços diários e notar as boas coisas sobre o seu trabalho"

2. Um pouco de diversão. "Muitas pessoas pensam que as palavras 'trabalho' e 'diversão' são mutuamente excludentes," diz Achor. Mas pesquisas mostram que pitadas de leveza, seja de um sorriso compartilhado com um colega ou um vídeo divertido no YouTube, pode na verdade fazer com que as pessoas pensem mais claramente e criativamente.
"Acontece que, quando estamos felizes, nossos neurônios disparam de maneira mais rápida e eficiente," diz Achor. Mesmo quando estamos trabalhando duro, utilize algo que você que lhe agrada - fotos de suas últimas férias, ou ler um blog que te interesse – como uma recompensa ao longo do caminho, ele sugere.

3. Avive seu espaço de trabalho. Tudo ao seu redor afeta seu enquadramento mental. "Certos aspectos do ambiente podem desencadear pânico desnecessário em seu cérebro reflexivo, enquanto outros podem solicitar seu pensamento criativo ou reflexão calma.," Achor aponta. "A boa notícia é que você pode controlar muitos destes estímulos. Cerque a sua mesa com fotos e objetos que o levem em direção a pensamentos positivos. Seu humor e seu cérebro agradecerão."

4. Tenha um diário. Se você estiver preocupado com notícias ruins, ou algum rumor assustador, ou um prazo estressante, separe três minutos para escrever como está se sentindo. "Neurocientistas descobriram que verbalizar pensamentos negativos pode agir como um alívio ao incêndio de emoções negativas," Achor explica. "O simples fato de colocar emoções em palavras imediatamente diminui sua magnitude." Portanto tire a poeira daquele velho diário, ou abra um documento em Word e tente. Só se assegure que ninguém mais o veja.

5. Invista em pessoas. "Pessoas inteligentes fazem coisas estupidas em tempos de stress, como, por exemplo, se distanciar de suas redes sociais para focar somente no trabalho," Achor observa. "Trabalhando com companhias ao redor do mundo, descobri que o maior indicador de sucesso durante o stress e desafios é a qualidade e quantidade de seus relacionamentos."
Décadas de pesquisa mostraram que laços estreitos com família e amigos são uns dos fatores que mais contribuem para a felicidade, e podem até ajudar as pessoas a viverem mais. "Agora mais ainda, separe um tempo para fortalecer essas conexões em sua vida," alerta Achor. "Você pode iniciar aos poucos concentrando-se em apenas uma pessoa por dia."

6. Pense no trabalho como uma série de pequenas corridas, não como uma maratona. Você sabe o que acontece quando você fica sentado em sua mesa por muito tempo: Seus músculos tensionam, seus olhos se cansam, e sua energia diminui. O que você pode não se dar conta, diz Achor, é que depois de duas horas de trabalho contínuo, sua função cerebral na verdade diminui e seu corpo começa acumular rapidamente stress e cansaço.
"Portanto tente dividir seu dia de trabalho em jornadas curtas de 90 a 120 minutos cada, com um break de 5 minutos entre elas," Achor diz. "Ande pelo corredor ou ao redor do quarteirão, ligue para um amigo, escute uma música relaxante, faça alguns exercício de alongamento, ou coma algo com alta-proteína com 100 a 200 calorias. Não só você se sentirá menos fadiga, como você verá um salto em sua concentração e produtividade."