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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Possuímos dois sistemas nervosos, mas o que interessa a nós neste momento é o sistema nervoso autônomo, também chamado sistema nervoso neurovegetativo.
Este sistema dirige todas as funções involuntárias de nosso organismo, e age em estreita colaboração com nossas emoções e psiquismo. É ele também que fornece a energia necessária ao sistema nervoso cérebro espinal, para suas atividades.

Nosso sistema nervoso é extremamente sensível à qualidade de nossos pensamentos e emoções. Quando estamos envoltos em pensamentos negativos, como o ódio e o ciúme, esse sistema é perturbado, e há uma baixa da freqüência vibratória da energia nervosa, que é distribuída aos plexos e órgãos.

Essa perturbação produz o aumento ou diminuição de algumas secreções que em estado de equilíbrio contribuem para nossa saúde. Ex: a adrenalina, que é um hormônio secretado pelas supra renais.

Quando estamos com raiva ou ciúme, sem falar no medo, as supra renais são acionadas para o desvio de uma quantidade extra de adrenalina para o sangue. Nossa pressão arterial sobe, a tensão nervosa e muscular se intensifica.

Já quando a raiva passa, o organismo precisa encontrar maneiras de neutralizar esse excesso de adrenalina e, com isso, ocorre uma perda de energia que poderia ter sido utilizada para fins construtivos.

Assim como a adrenalina, que está relacionada às supra renais, isso se aplica a todas as secreções e suas respectivas glândulas (a tiroxina pela tireóide, os hormônios pituitários, a insulina pelo pâncreas, o cortisol e a adrenalina), como já mencionados, as secreções dos testículos e ovários e os de origem desconhecida relacionados à glândula timo e à epífise ou glândula pineal (a filosofia oriental confirma a existência do possível elo de ligação entre a glândula pineal e a alma).

Quando essas secreções se desequilibram, tornando-se excessivas ou insuficientes em nosso organismo, somos acometidos por problemas diversos.

A respiração era uma arte nas Escolas de Mistério do Antigo Egito e fazia parte dos rituais e práticas religiosas das quais se originaram as formas atuais da yoga.

Nossa força vital, como já disse, é formada por duas fases, uma negativa, relacionada com os alimentos e líquidos que ingerimos e uma positiva, relacionada ao ar que respiramos. O que nos interessa neste momento é a fase positiva da força vital, ou seja a fase relacionada à respiração.

A vida depende total e absolutamente do ato de respirar. Ela é considerada a função mais importante do corpo. Quando aprendemos a respirar, nossa saúde melhora e nossos dias de vida aumentam, pois aumenta nossa resistência às doenças e nossa vitalidade.

Como nos diz o yogue Ramacháraca: "...com uma respiração rítmica, pode colocar-se em vibração harmônica com a natureza e auxiliar o desenvolvimento de suas forças latentes; e que, educando sua respiração, não só pode curar-se, como curar aos outros, assim como afastar o medo, as preocupações e emoções inferiores".

Quando o oxigênio entra em contato com o sangue, une-se a hemoglobina e é levado a cada célula, tecido, músculo e órgão, que revigora e fortifica, revitalizando as células e tecidos.


Redação Terra

DORES NECESSÁRIAS PARA O NASCIMENRO DE UMA NOVA ERA

Eunice Ferrari

Estamos vivendo um momento peculiar da evolução planetária. Parece que nossa capacidade de tolerância e paciência é testada diariamente. Contatos pessoais tornam-se cada vez mais impessoais nos levando à sensação de robotização, frieza e falta de afeto. A velocidade das informações, dos prazos, dos compromissos, acabam por nos deixar como que dopados, sem um mínimo contato com nossa humanidade. Estamos em aquário, e disso não tenho nenhuma dúvida.

O que precisamos neste momento é aprender a caminhar com tranquilidade e mesmo em meio à velocidade estarmos conectados aos nossos corações, não nos esquecendo que todos ao nosso redor passam pelas mesmas ansiedades e medos que nós. Como fazer isso? Não é simples, mas possível.

Precisamos estar atentos e conectados às emoções mais elevadas e não perder nosso olhar para o outro. Para isso a autoconsciência é necessária, ou seja, a percepção de como funcionamos. Para os que têm como meta o crescimento espiritual além do material, esse exercício se torna mais fácil. Saímos da era de peixes e entramos em aquário, que nos mostra a necessidade de unir e enxergar os dois mundos, o espiritual e o material como um só. Matéria e espírito devem caminhar juntos e isso quer dizer que, enfim, podemos enriquecer sem culpa, mas que não devemos perder o contato com nossa alma, nosso coração.

No entanto, conseguiremos somente atingir nossas metas se estivermos dispostos a levar conosco os que estão em nosso entorno, os que têm metas e objetivos comuns, todos crescendo juntos. Esta é a era do trabalho em equipe, das corporações que vêem seus colaboradores como fonte fundamental de criatividade, da compreensão de um trabalho mais realizador que necessário. É para chegarmos a isso que passamos por tantas provações nos dias de hoje. Para aprendermos a humildade, o companheirismo e a união.

Uma vida vivida apenas para si mesmo é uma vida desperdiçada e o desperdício é algo descartado nesta era. O que há de mais importante para aprendermos sob tantos trânsitos astrológicos difíceis é que devemos nos voltar para nós mesmos a cada erro que cometemos e devemos, a partir disso, humildemente admitir nossos limites. Só assim poderemos superá-los.