Eunice Ferrari
Estamos vivendo um momento peculiar da evolução planetária. Parece que nossa capacidade de tolerância e paciência é testada diariamente. Contatos pessoais tornam-se cada vez mais impessoais nos levando à sensação de robotização, frieza e falta de afeto. A velocidade das informações, dos prazos, dos compromissos, acabam por nos deixar como que dopados, sem um mínimo contato com nossa humanidade. Estamos em aquário, e disso não tenho nenhuma dúvida.
O que precisamos neste momento é aprender a caminhar com tranquilidade e mesmo em meio à velocidade estarmos conectados aos nossos corações, não nos esquecendo que todos ao nosso redor passam pelas mesmas ansiedades e medos que nós. Como fazer isso? Não é simples, mas possível.
Precisamos estar atentos e conectados às emoções mais elevadas e não perder nosso olhar para o outro. Para isso a autoconsciência é necessária, ou seja, a percepção de como funcionamos. Para os que têm como meta o crescimento espiritual além do material, esse exercício se torna mais fácil. Saímos da era de peixes e entramos em aquário, que nos mostra a necessidade de unir e enxergar os dois mundos, o espiritual e o material como um só. Matéria e espírito devem caminhar juntos e isso quer dizer que, enfim, podemos enriquecer sem culpa, mas que não devemos perder o contato com nossa alma, nosso coração.
No entanto, conseguiremos somente atingir nossas metas se estivermos dispostos a levar conosco os que estão em nosso entorno, os que têm metas e objetivos comuns, todos crescendo juntos. Esta é a era do trabalho em equipe, das corporações que vêem seus colaboradores como fonte fundamental de criatividade, da compreensão de um trabalho mais realizador que necessário. É para chegarmos a isso que passamos por tantas provações nos dias de hoje. Para aprendermos a humildade, o companheirismo e a união.
Uma vida vivida apenas para si mesmo é uma vida desperdiçada e o desperdício é algo descartado nesta era. O que há de mais importante para aprendermos sob tantos trânsitos astrológicos difíceis é que devemos nos voltar para nós mesmos a cada erro que cometemos e devemos, a partir disso, humildemente admitir nossos limites. Só assim poderemos superá-los.
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