Possuímos dois sistemas nervosos, mas o que interessa a nós neste momento é o sistema nervoso autônomo, também chamado sistema nervoso neurovegetativo.
Este sistema dirige todas as funções involuntárias de nosso organismo, e age em estreita colaboração com nossas emoções e psiquismo. É ele também que fornece a energia necessária ao sistema nervoso cérebro espinal, para suas atividades.
Nosso sistema nervoso é extremamente sensível à qualidade de nossos pensamentos e emoções. Quando estamos envoltos em pensamentos negativos, como o ódio e o ciúme, esse sistema é perturbado, e há uma baixa da freqüência vibratória da energia nervosa, que é distribuída aos plexos e órgãos.
Essa perturbação produz o aumento ou diminuição de algumas secreções que em estado de equilíbrio contribuem para nossa saúde. Ex: a adrenalina, que é um hormônio secretado pelas supra renais.
Quando estamos com raiva ou ciúme, sem falar no medo, as supra renais são acionadas para o desvio de uma quantidade extra de adrenalina para o sangue. Nossa pressão arterial sobe, a tensão nervosa e muscular se intensifica.
Já quando a raiva passa, o organismo precisa encontrar maneiras de neutralizar esse excesso de adrenalina e, com isso, ocorre uma perda de energia que poderia ter sido utilizada para fins construtivos.
Assim como a adrenalina, que está relacionada às supra renais, isso se aplica a todas as secreções e suas respectivas glândulas (a tiroxina pela tireóide, os hormônios pituitários, a insulina pelo pâncreas, o cortisol e a adrenalina), como já mencionados, as secreções dos testículos e ovários e os de origem desconhecida relacionados à glândula timo e à epífise ou glândula pineal (a filosofia oriental confirma a existência do possível elo de ligação entre a glândula pineal e a alma).
Quando essas secreções se desequilibram, tornando-se excessivas ou insuficientes em nosso organismo, somos acometidos por problemas diversos.
A respiração era uma arte nas Escolas de Mistério do Antigo Egito e fazia parte dos rituais e práticas religiosas das quais se originaram as formas atuais da yoga.
Nossa força vital, como já disse, é formada por duas fases, uma negativa, relacionada com os alimentos e líquidos que ingerimos e uma positiva, relacionada ao ar que respiramos. O que nos interessa neste momento é a fase positiva da força vital, ou seja a fase relacionada à respiração.
A vida depende total e absolutamente do ato de respirar. Ela é considerada a função mais importante do corpo. Quando aprendemos a respirar, nossa saúde melhora e nossos dias de vida aumentam, pois aumenta nossa resistência às doenças e nossa vitalidade.
Como nos diz o yogue Ramacháraca: "...com uma respiração rítmica, pode colocar-se em vibração harmônica com a natureza e auxiliar o desenvolvimento de suas forças latentes; e que, educando sua respiração, não só pode curar-se, como curar aos outros, assim como afastar o medo, as preocupações e emoções inferiores".
Quando o oxigênio entra em contato com o sangue, une-se a hemoglobina e é levado a cada célula, tecido, músculo e órgão, que revigora e fortifica, revitalizando as células e tecidos.
Redação Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário